top of page

Estudo científico do FADO: Desenvolvimento da educação, saúde e performance dos cantores, professores de canto e clínicos da voz do FADO.

 

Este teve início em 2012, com o estudo-piloto publicado no Journal of Voice (www.jvoice.org/article/S0892-1997(12)00162-2), classificado de Muito Bom pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e sediado na Universidade de Aveiro e Instituto Politécnico de Setúbal.

 

O objetivo principal é traçar o perfil acústico e áudio-percetual da voz do Fado, através da gravação em estúdio e análise de tarefas fonatórias da voz falada e cantada de 384 fadistas profissionais e amadores. Este procedimento não é invasivo e não tem quaisquer riscos associados. O tempo médio de gravação é de 25 minutos.

 

A aplicação e transferência dos resultados deste projeto têm três eixos de atuação – pedagógica, clínica e científica:

1) a nível pedagógico, educar e formar os atuais e futuros professores de canto e cantores de Fado, com o rigor comum aos cantores líricos profissionais, que têm formação académica superior e pós-graduada, desenvolvendo em ambos as suas competências artísticas;

2) a nível clínico, educar e formar os profissionais de saúde (terapeutas da fala, otorrinolaringologistas, enfermeiros,…) na prevenção, habilitação e reabilitação vocal de cantores de Fado, jovens e adultos, amadores ou profissionais; 

3) a nível científico, promover a investigação em fonética acústica, articulatória e percetiva, aplicadas à produção e perceção da voz falada e cantada.

 

Informamos que a recolha de dados terá início em setembro e decorrerá durante o ano letivo 2013/2014. Será necessário gravar 384 fadistas para uma amostra representativa, assim como para a generalização e extrapolação de resultados. Os critérios de inclusão são:

1) falante do Português-Europeu como língua materna;

2) idade superior a 18 anos;

3) inexistência de perturbação de voz, fala e/ou linguagem;

4) inexistência de constipação ou problemas respiratórios no dia da gravação;

5) saber ler e escrever;

6) não ter conhecimento e/ou experiência em investigação similar.

 

Compreenda-se que não há compensações por esta participação, que este procedimento não é invasivo, nem tem quaisquer riscos associados, e que os registos são totalmente confidenciais à equipa de investigação.

 

 

Ana P. Mendes Investigadora Responsável

Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal

Campus do IPS, Estefanilha

2914-503 Setúbal

bottom of page